segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Poesias Inéditas

VIII

A luz vindoura que abre a noite
Cheia de pensamentos fugida,
De imagens enternecida
Das palavras fechadas da coite,
A suspensa voz envolvida
De adágios acarretadas de afoite,
A razão dela, contraída e empolgada,
Que trazes no infesto coração calada.

A névoa que em teus olhos baça,
Abarcava a voz de desejo
Insidiada pelo ensejo
De te veres enlaçada,
A verdade que em ti prevejo
Oculta de silêncios planeada,
Esculpida no rosto
Do opaco olhar de desgosto.



Latimpoli dos Santos


No olvido que a verdade consagrou,
Por detrás da vida ensombrado
O nada que declamou
Do estar profanado,
As palavras que segredou
Do espírito acatado,
Na sua inteira e faustosa
Plena feição grandiosa.

O mar jazido e absoluto
Que traz a alma de um rosto,
Embrenhado na história de culto
No findar quinhentista de acosto,
O povo celso de sangue pulso
Transporta em si cravado no rosto,
O estigma da descoberta consagrada
No leito da nação da cruzada.


Latimpoli dos Santos


No olvido que a verdade consagrou,
Por detrás da vida ensombrado
O nada que declamou
Do estar profanado,
As palavras que segredou
Do espírito acatado,
Na sua inteira e faustosa
Plena feição grandiosa.

O mar jazido e absoluto
Que traz a alma de um rosto,
Embrenhado na história de culto
No findar quinhentista de acosto,
O povo celso de sangue pulso
Transporta em si cravado no rosto,
O estigma da descoberta consagrada
No leito da nação da cruzada.

Sem comentários: