Poesias Inéditas
VIII
A luz vindoura que abre a noite
Cheia de pensamentos fugida,
De imagens enternecida
Das palavras fechadas da coite,
A suspensa voz envolvida
De adágios acarretadas de afoite,
A razão dela, contraída e empolgada,
Que trazes no infesto coração calada.
A névoa que em teus olhos baça,
Abarcava a voz de desejo
Insidiada pelo ensejo
De te veres enlaçada,
A verdade que em ti prevejo
Oculta de silêncios planeada,
Esculpida no rosto
Do opaco olhar de desgosto.
Latimpoli dos Santos
No olvido que a verdade consagrou,
Por detrás da vida ensombrado
O nada que declamou
Do estar profanado,
As palavras que segredou
Do espírito acatado,
Na sua inteira e faustosa
Plena feição grandiosa.
O mar jazido e absoluto
Que traz a alma de um rosto,
Embrenhado na história de culto
No findar quinhentista de acosto,
O povo celso de sangue pulso
Transporta em si cravado no rosto,
O estigma da descoberta consagrada
No leito da nação da cruzada.
Latimpoli dos Santos
No olvido que a verdade consagrou,
Por detrás da vida ensombrado
O nada que declamou
Do estar profanado,
As palavras que segredou
Do espírito acatado,
Na sua inteira e faustosa
Plena feição grandiosa.
O mar jazido e absoluto
Que traz a alma de um rosto,
Embrenhado na história de culto
No findar quinhentista de acosto,
O povo celso de sangue pulso
Transporta em si cravado no rosto,
O estigma da descoberta consagrada
No leito da nação da cruzada.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário