terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Mãe!

Mãe! Embala-me o sono para adormecer,
As palavras brincam com os pensamentos,
Que me trazem aurora a correr,
Fluem em mim como tormentos
Que me fazem padecer.
Mãe! Carrego em mim o sufoco respirado,
Que transporto diariamente,
Como se o diabo me tivesse agarrado!
Exprimo na minha face o descontentamento.

Para ti, quem me ouve.

Teu coração ainda pequenino,
cheio de sentimentos de amor
numa espontaneidade de menino
emoções que transbordas de flor em flor,
Desabrochaste na luz do teu berrar,
como um sinal que deste,
o Universo ouviu-te falar
da viagem que fizeste.