segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Latimpoli dos Santos


Passeias devagar sem nada,
Ao relento da paisagem
Esbotenada na ampla
Visão de uma triagem.
Corres sobre a beira do monte,
Esbanjada de um sentimento sublime,
A luz espelhada na fonte,
Reflecte a imagem do horizonte.

Perpétua musicalidade,
Que corrompe os teus ouvidos
Em sons tão bem definidos,
Na hora da eternidade.
Criação de ensejos permitidos,
Em fecundas emoções de raridades,
Nos olhares profundos contraidos
De verdades enrubescidos.


Poesias Inéditas


Cito Pessoa o conveniente,
Que faz das suas palavras o induvidável…
…Versos que trago na mente,
Orações do inquestionável.
Jaz o tempo em que criou,
A mensagem impremutável,
Que a Deus procriou
A razão que em si findou.

Felício o canto que se fez soar,
No vento que o embalou,
Pairado no pranto de encantar,
No sorriso da alma se prosperou.


Latimpoli dos Santos


Ruinas do velho mundo,
Poisado nos olhares do rebento
Profundo da voz que há proclamado,
No silêncio da tarde do fomento.
Desceu sobre ela o pano anunciado,
Que cobriu o Sol de tormento

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