segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Latimpoli dos Santos


…Tudo o resto é brisa que passa e não
Deixa marca, é a lenha que arde e se
Transforma em cinza, é a complacente
Desventura da alma que perdura no
Universo abstracto, é a luz que postam
Ao vento do adjacente inglório.
É o olhar ofuscado da raiz contemplado
Da vinha que adorna
A mente do sentido aprumado.

O sorriso inerente da pureza acatado na
Vida condescendente do florescimento
Desabrochado, durante os anos talhado
No crescimento sossegado
De um equilibrio pateado.



Poesias Inéditas


O trago da vida absorvido na alma
Compelido do apelado desejo de ter
Trazido no abismo o ensejo
Do caminho luzente.
A imagem perdeu-se no tempo
Desgastada, abandonada, o sentimento
Fingido das palavras vacilantes de uma
Face escondida da vergonha ocultada
Dentro da alma silênciada por lutas
Internas desbastada,
De incertezas abafadas.

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